A diferença entre Brasil e Finlândia nos programas de bem-estar social (como o Bolsa Família) é que aqui é admitido que pode haver a possibilidade de abuso do sistema. Mas sabe-se também que é muito caro criar um sistema 100% malandro-proof. Então aceita-se a pequena margem de picaretagem e o sistema vai funcionando. Um dos motivos pras coisas fluirem é que para muita gente vivendo na Finlândia depender do social welfare é vergonhoso. Isso ajuda a não multiplicar os índices de malandragem.
Não sei qual a margem de pilantragem no Brasil, por isso não posso dizer que soluções daqui valeriam por lá. Mas não dá pra dizer que os programas não prestam por causa dos safados que tiram proveito do nosso sistema. Nosso bebê-welfare ainda precisa amadurecer muito, mas já dá (junto com outros além do Bolsa Família) sinais de que as coisas podem melhorar bastante. E pra ficar melhor, podemos fazer o nosso. Como? Que tal denunciar os casos de corrupção?
De repente assim passamos a sentir vergonha - e não orgulho - do jeitinho brasileiro. Ao contrário, tentamos evitá-lo. Parece piada, eu sei.
Não sei qual a margem de pilantragem no Brasil, por isso não posso dizer que soluções daqui valeriam por lá. Mas não dá pra dizer que os programas não prestam por causa dos safados que tiram proveito do nosso sistema. Nosso bebê-welfare ainda precisa amadurecer muito, mas já dá (junto com outros além do Bolsa Família) sinais de que as coisas podem melhorar bastante. E pra ficar melhor, podemos fazer o nosso. Como? Que tal denunciar os casos de corrupção?
De repente assim passamos a sentir vergonha - e não orgulho - do jeitinho brasileiro. Ao contrário, tentamos evitá-lo. Parece piada, eu sei.